Banda Madalena'Soul (Foto: Reprodução) |
(Foto: Reprodução) |
Pois bem. Outro dia vi um trio que
realmente impressiona. Para nós, de
Teresina, sempre acostumados com o mesmo som, o mesmo público, as mesmas casas
e os mesmos rostos, ouvir uma banda – super trio – destilar certas
melodias misturadas com batidas
eletrônicas e influências de Soul, Jazz e Pop é muito bem-vindo.
Quero destacar que os arranjos de teclado e piano e o som de um violão servem de base para as interpretações que
vão de Amy Winehouse até Britney Spears e tantos outros artistas do mundo Pop, tudo tocado sem frescura,
preconceitos e vulgaridade. Ao contrário, o trio faz uso dessas músicas e as apresenta ao
público sem nenhuma cerimônia e
com bastante simplicidade e talento.
O vocal é algo bastante interessante. Um timbre de voz que possui extensão e
certo domínio. Uma voz de homem com timbre tão peculiar
impressiona realmente.
Em maio de 2014, surgiu em Teresina a Banda Madalena’Soul, com essa proposta sonora e suas músicas autorais que, de certa forma, não fazem parte das canções calcadas no regionalismo. Sua influência é seu espelho e suas músicas remetem ao conjunto das top’s mais tocadas nas rádios à massa e digo sem frescura, uma forte influência da batida eletrônica.
Vi o show da banda e achei a sinceridade diante do público ainda maior
que a proposta – não tão inovadora. Um show legal e divertido de Ítalo Gaioso (vulgo Lord Luxx) na voz, Jessica Sabino (Jess) nos teclados e escaleta e de Wallyson Douglas (vulgo Coala) no violão, que fazem jus a uma máxima: quando menos é mais.
Por Diego Noleto
Por Diego Noleto